sexta-feira, 29 de março de 2013

Leucemia com os dias contados

27 de março de 2013
Por Alexandre Matias


Um estudo publicado na semana passada abre novas perspectivas para o tratamento deste tipo de câncer.


A pequena Emily, que se submeteu ao novo tratamento
Tratamentos que retardam o efeito devastador do câncer – ou que em alguns casos chegam a eliminá-lo por vez – aos poucos vêm mudando o peso que a doença tem sobre as pessoas. Até o fim do século passado, o simples diagnóstico da doença era o equivalente a uma sentença de morte. Mas na semana passada tivemos mais uma boa notícia nesta área.
Na quarta da semana passada, dia 20, o doutor Renier J. Brentjens e sua equipe no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, publicaram um estudo sobre um tratamentoque vêm testando em pacientes com leucemia linfocítica aguda, uma das mais graves variações da doença, que abre novas perspectivas para os pacientes que sofrem deste mal.
O tratamento apresentado usou o vírus HIV como aliado e já havia sido testado por outras equipes médicas. O caso mais notório foi a revolução no estado de Emily Whitehead, menina norte-americana de 7 anos, que foi diagnosticada aos cinco anos com uma das piores variações da leucemia, que costuma ser avassaladora em adultos, mas que também não poupa crianças. A pequena Emily passou por tratamentos quimioterápicos que quase a mataram no início do ano passado, até que seus pais Tom e Kari resolveram apostar em um procedimento experimental que estava sendo desenvolvido no The Children’s Hospital of Philadelphia.
Como ela, doze pacientes que se submeteram ao novo tratamento tiveram seu quadro piorado em pouco tempo após a aplicação da nova prática, mas foi só a primeira mudança em seu quadro médico. Logo em seguida, todos começaram a se recuperar e a maioria teve suas células cancerígenas eliminadas do organismo. Apenas uma outra criança e quatro adultos não tiveram seus quadros completamente revertidos, enquanto em dois outros adultos (a doença é mais agravante quanto mais velho for o paciente), o tratamento não surtiu efeito. Mas, como Emily, cinco outros pacientes não apresentaram mais sintoma da doença desde que o novo processo foi iniciado, em abril do ano passado.
No tratamento, o vírus HIV foi modificado para reprogramar o sistema imunológico, de forma que este possa detectar células cancerígenas e eliminá-las. Ainda em fase experimental, a nova solução custa 200 mil dólares para os que se dispõe a experimentá-la e ainda não pode ser considerado eficaz. “Nosso objetivo é a cura, mas ainda não podemos dizer esta palavra”, declarou, com cautela, o doutor Carl June ao jornal The New York Times no final do ano passado, quando puderam comemorar o estágio atual da criança, que tornou-se símbolo deste novo tratamento. Jung coordena as pesquisas na Universidade da Pensilvânia e liderou o tratamento no caso do grupo de pacientes em que a criança esteve incluída.
Embora ainda seja um dos principais desafios da medicina moderna, os avanços contra este tipo de doença vêm melhorando consideravelmente – e a publicação do estudo realizada na semana passada pode ser o primeiro passo rumo à cura da leucemia. E, quem sabe, do câncer.
Matéria retirada do site da Revista Galileu:

Brasil cria plataforma online para mapear sua biodiversidade



A ciência já registrou em território brasileiro 103.870 espécies animais e outras 43.020 espécies vegetais, segundo relatório entregue pelo governo brasileiro para a Convenção sobre Biodiversidade Biológica (CBD) em 2010. É a maior diversidade biológica de qualquer nação do planeta. Agora, o Brasil quer mapear em uma só plataforma online todos os dados sobre esses organismos e seus ecossistemas.

A plataforma se chamará Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Seu orçamento conta com 28 milhões de dólares do Ministério da Ciência e Tecnologia e o apoio financeiro do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês). O programa está previsto para durar 5 anos. Ao final, espera-se que ele também integre os bancos de dados sobre o assunto já existentes no Brasil.

Caminho desconhecido

O número total de bancos de dados no país ainda é desconhecido. A plataforma SiBBr iniciou pesquisa para identificar quantos são - entre coleções biológicas, zoológicas, de microrganismos, herbários e bibliotecas – e quantos estão disponíveis em entidades públicas e particulares no Brasil. Uma primeira contagem dessas coleções será feita no próximo dia 15 de abril.

A pesquisa foi encaminhada a mais de 280 instituições, entre universidades, institutos de pesquisa, museus, coleções particulares e outros, somando mais de 400 fontes de informação.

“Ao levantar informações sobre biodiversidade, será possível ter um ponto de partida unificado para os pesquisadores”, disse Denise Hamú, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que apoia a plataforma SiBBr. Além do Pnuma, são parceiros a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).

Não se projeta mais o desenvolvimento econômico e social de um país sem incluir a vertente ambiental, defendeu Hamú em entrevista a ((o))eco. “O Pnuma acredita que os preceitos de consumo e desenvolvimento sustentáveis devem ser incorporados pelos países em desenvolvimento e o Brasil tem um grande potencial de liderança nesta área”, disse.

Todos os biomas

O Brasil abriga quatro importantes biomas – Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal – e todos eles serão incluídos no mapeamento.

O mundo marinho também estará lá, uma vez que as riquezas da extensa plataforma marítima brasileira, também conhecida como Amazônia Azul, sofrem fortes pressões sobre seus recursos.

Segundo o Pnuma, a plataforma deverá gerar “subsídios para políticas de conservação e de serviços ambientais associados aos ecossistemas”, assim como levantar o potencial econômico em áreas como agricultura, medicina, turismo e indústria.

A plataforma incluirá, à medida em que ocorrerem, a descoberta de novas espécies de fauna e flora. Ninguém sabe quantas espécies ainda podem ser descobertas e "não é seguro fazer projeções sobre quantas ainda serão listadas”, diz Hamú.

Unidades de Conservação

No Brasil, existem hoje 312 Unidades de Conservação federais geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Elas abrigam boa parte das espécies conhecidas no país. "Os levantamentos em Unidades de Conservação também farão parte do SiBBr e as informações poderão subsidiar futuras decisões sobre áreas de conservação”, disse Hamú.

Em última instância, o objetivo da plataforma online será o de promover a conservação e uso sustentável da biodiversidade nos setores produtivos. “Por meio do acesso à informação sobre biodiversidade, a plataforma SiBBr será uma ferramenta para a formulação de políticas públicas que favoreçam a conservação de ecossistemas sensíveis à atuação dessas atividades produtivas", disse Hamú. 

Matéria retirada do site O Eco: http://www.oeco.com.br/noticias/27028-brasil-cria-plataforma-online-para-mapear-sua-biodiversidade

Dicas para o dia-a-dia




Dicas para você ter uma vida mais agradável e sustentável

Toda hora é hora para refletir sobre os atos cotidianos, no que diz respeito ao meio ambiente e a sua saúde, e modificá-los. Como mudar nunca é fácil, comece aos poucos, informando-se, primeiro, sobre sustentabilidade e meio ambiente e participando de grupos e fóruns para conhecer pessoas que estejam na mesma pegada e se inspirar. Abaixo, listamos a primeira parte de algumas dicas para você mudar de atitude:
1. Leia os rótulos dos alimentos - os ingredientes listados lá podem fazer você perder o apetite! Por isso, ao criar esse hábito, você ficará mais propenso a comprar alimentos naturais, como frutas e vegetais;
2. Leia livros relacionados ao tema - uma sugestão é a obra O mundo é o que você come, de Barbara Kingsolver, em que a autora relata sua experiência de consumir, durante um ano, somente alimentos locais e orgânicos. Para isso, Barbara e sua família tiveram que se mudar para uma fazenda, a fim de produzirem seus próprios mantimentos. Detalhe: ninguém tinha experiência com produção agrícola. Misturando aventura, memória e jornalismo, a autora dá dicas de pratos saudáveis e comenta sobre os mecanismos de produção agrícola nos EUA – nem todos admiráveis.
Outra indicação é o livro O Dilema do Onívoro, de Michael Pollan, que trata das etapas da produção de uma refeição (desde a caça até a produção industrial) e as consequências desses processos no meio ambiente, na nossa saúde e na economia;
3. Liste os produtos químicos usados por você no dia-a-dia - escreva em um papel todas as substâncias químicas que você utiliza, como shampoos, cremes, detergente. Depois, tente substituí-las por outros produtos naturais (visite a nossa seção Dia-a-dia para algumas dicas);
4. Conheça seus vizinhos - uma relação forte com as pessoas ao seu redor também promove uma vida sustentável. Aproveite e compartilhe com eles suas descobertas, suas práticas sustentáveis e os incentive;
5. Descarte de forma correta seu lixo - confira aqui locais para descartar conscientemente o seu;
6. Dê preferência aos materiais recicláveis e econômicos - use sacolas recicláveis. Evite comprar papel toalha e água engarrafada. Invista nas lâmpadas LED oufluorescentes, que têm como vantagem um melhor aproveitamento de energia (as lâmpadas incandescentes desperdiçam 80% da energia em forma de calor) e maior durabilidade (dez vezes mais);
7. Compre produtos de segunda mão - frequente brechós; promova uma troca de utensílios entre você e seus amigos ou participe de grupos virtuais que incentivem essa prática (confira mais algumas dicas na seção Vestuário).
8. Compre ovos de galinhas criadas ao ar livre - vantagem: ovos ricos em vitamina A, menos colesterol, já que essas galinhas não comem alimentos geneticamente modificados, e não sofrem pressão para procriarem;
9. Experimente a compostagem - em vez de jogar no lixo os restos da refeição, transforme-os em adubo (veja mais aqui);
10Ande de bicicleta - já que o tempo é cada vez mais escasso, aproveite e pratique um exercício no caminho ao trabalho, escola, faculdade. Assim, além de você contribuir para o meio ambiente, você dedica algumas horas do dia a sua saúde;
11. Prefira carros pequenos - além de serem mais práticos na hora de achar uma vaga no estacionamento, consomem menos combustíveis e são mais práticos para limpar. E, se possível, reabasteça sempre utilizando álcool;
12. Deixe as roupas secarem no varal - em vez de utilizar o ferro e a secadora, economize e contribua para o meio ambiente, deixando-as secarem ao sol;
13. Coma menos carne - substitua por frutas, legumes e vegetais, que, conforme vários estudos, fazem bem à saúde, pele e corpo. Você pode começar sendo vegetariano uma vez por semana;
14. Visite uma fazenda em que os animais e os produtos são criados de forma sustentável - um exemplo é a Fazenda Santa Isabel, em Monte Alegre do Sul-SP, onde é possível andar a cavalo, colher frutas e experimentar alguns quitutes produzidos no local, “de forma artesanal”.
15. Passe as férias em casa - uma ótima opção não só para economizar dinheiro, mas também para refletir sobre a vida, organizar a casa, curtir a família e preservar o meio ambiente.

Adolescente americana cria purificador de água que funciona a base de luz solar




Adolescente cria purificador de agua movido à luz solar

Deepika Kurup, natural da cidade de Nashua, no estado americano de New Hampshire, nos EUA, queria “encontrar uma solução para a crise global da água” e, inspirada pela imagem de crianças indianas bebendo de uma poça de água parada, criou um sistema de purificação movido à luz solar. Com esse projeto, ganhou o prêmio de 25 mil dólares em uma competição. Mas o mais impressionante é que Deepika Kurup tem apenas 14 anos.
Após meses de pesquisas e testes, a adolescente finalmente chegou a um modelo de purificador que consegue eliminar bactérias presentes na água suja através de um processo que expõe óxidos de titânio e zinco à luz do sol para gerar radicais de hidroxila (OH-) e superóxidos. Por sua vez, esses compostos oxidam substâncias orgânicas presentes na água.
No período de oito horas, o equipamento consegue diminuir a quantidade de coliformes fecais de 8 mil para 50, e das bactérias E. coli, de mil para zero. Mas o principal diferencial do purificador é a utilização da luz solar, enquanto outros modelos utilizam produtos químicos, sistemas de filtragem caros ou energia elétrica e lâmpadas UV.
Após ser a vencedora do The Discovery Education 3M Young Scientist Challenge, Deepika pretende patentear a ideia e criar uma ONG para ajudar a divulgar seu purificador.

Lavar ou não lavar as embalagens destinadas à reciclagem?


quinta-feira, 28 de março de 2013

Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

FAUNA DE RÉPTEIS  E DE ANFÍBIOS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO BRASIL.

Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
Link para download do capítulo dos Répteis:
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/fauna-brasileira/livro-vermelho/volumeII/Repteis.pdf
  
Link para download do capítulo dos Anfíbios :
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/fauna-brasileira/livro-vermelho/volumeII/Anfibios.pdf
Saiba quais são as espécies, onde ocorrem e suas principais ameaças.

Para saber mais sobre esses animais visite o Site Herpetofauna:
www.herpetofauna.com.br

The voca people - A Capacidade da voz humana


Sugar Painting - Chinese Dragon (糖画:龙)

Quem gostaria de um desses hein?



Garoto de 19 anos desenvolve mecanismo para limpar plástico dos oceanos em 5 anos

Garoto de 19 anos desenvolve mecanismo para limpar plástico dos oceanos em 5 anos

O estudante holandês de engenharia Boyan Slat desenvolvou uma máquina que pode ser capaz de remover mais de os mais 7 milhões de toneladas de plásticos dos oceanos.

A estrutura desenvolvida por Boyan, chamada de Ocean Cleanup Array, funcionaria como um gigantesco filtro, posicionado estrategicamente nos pontos de maior acúmulo de lixo, tem ângulos que fariam os plásticos boiarem diretamente pra dentro dela. Ali, o lixo seria separado dos plânctons e guardado para reciclagem.
De acordo com o site do jovem, levaria cinco anos para que o Ocean Cleanup Array limpasse os oceanos do lixo plástico, o que salvaria a vida de milhares de animais marinhos anualmente e diminuiria os níveis de poluição que acabam chegando ao nosso prato, no topo da cadeia. Ele acredita que o trabalho também pode aumentar a conscientização sobre o problema do lixo plástico nos oceanos e sobre a necessidade de reduzirmos o uso de embalagens plásticas.
O jovem promissor ganhou seu primeiro prêmio aos 14 anos, o de ‘Melhor Ideia do Sul da Holanda’, e entrou para o livro dos recordes na ocasião.
Retirado do site da Revista Galileu.